" Lista de Legislações da LIMIAR "
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Augusto Sebastião Sanda
Presidente da LIMIAR
Augusto Sebastião Sanda
Presidente da LIMIAR
Agradeço o facto de todos os delegados terem apostado mais uma vez na minha pessoa como candidato ao cargo de Presidente do Conselho de Direcção da Limiar, e de ter merecido o voto de confiança da grande maioria dos Delegados desta II Assembleia, em representação de todos membros associados da Liga. Este é um momento muito especial para todos membros associados á Limiar.
A II Assembleia - Geral Ordinária de Balanço e de Renovação de mandato decorreu sob o lema ”: Limiar – Forte e unida na defesa da honra e interesses dos Militares Reformados de Angola”. Serviu para fazer uma abordagem profunda sobre a vida interna da Liga, com vista ao reforço da capacidade organizativa como condição indispensável para um maior desempenho desta e a sua maior inserção no seio da classe dos militares reformados.
O objectivo foi atingido, porque procedeu a uma profunda e objectiva analise, da vida interna da Liga, da sua estrutura e dos métodos de trabalho, de actuação, de modo a que a Liga esteje apta a lutar e a impor – se lá onde estiver representada.
Acho que o balanço é positivo, há progressos notáveis em todos os sectores da vida interna da Limiar. Melhorou a qualidade de trabalho, cresceu o número de membros associados e aumentou a influência da Limiar no seio da Classe dos Militares Reformados.
Caros delegados á esta magna Assembleia – Geral, o momento exige – se o engajamento de todos pois o calar das armas e a nossa passagem á reforma não significam o fim da nossa participação na luta pelos nossos interesses. Devemos arregaçar as mangas e, com novas armas na produção, contribuirmos para o desenvolvimento do nosso País.
É neste contexto que um punhado de alguns Militares na reforma fundaram a Limiar, como parceria do Estado, cuja acção visa fundamentalmente complementar os esforços das Instituições do Estado na promoção social dos militares reformados.
A concepção de cada um de nós e a nossa participação e entrega nos objectivos desta luta é indispensável, sendo determinada na atitude de cada um perante as tarefas que cada momento. O Ideal, importante e necessário é engajaram – nos juntos na mesma Direcção.
Entretanto, a história dos momentos da luta de libertação nacional demonstra que esta é uma fase bastante difícil que leva muitos companheiros a vacilações, ao relaxamento e mesmo ao desvio dos nobres objectivos pela qual se sacrificaram nos campos de batalha. Devemos estar vigilantes para detectar no seio classe e isolarmos os que pela sua conduta demonstram, claramente, incapacidade de se adaptar e identificar – se com os objectivos traçados pela Limiar.
Quero recordar – vos dos momentos que passou a Limiar. Estamos recordados da unidade, harmonia e espírito de camaradagem que existia aquando da fundação da Limiar que, desprovido de todos meios, todos unidos se engajaram para o engrandecimento da Liga.
Na medida em que a Liga se foi desenvolvendo, foi criando as mínimas condições para sua estabilização e conquistar o seu espaço efectivo no contexto económico-social do País, verificamos que alguns membros associados se vão demarcando dos objectivos comuns e tentam, a todo o custo, açambarcar o fruto do esforço e sacrifício de todos os membros. Efectivamente, é com base nestes posicionamentos que podemos discernir os membros que, verdadeiramente, entraram na Limiar para o bem da Liga e aqueles que, imbuídos de má – fé, filiaram – se nela com objectivos estranhos alheios aos interesses da maioria.
Outros sim, podemos referenciar o Projecto da construção de residências que, na sua fase efectiva, levou a uma divergência de interesses por parte de certos membros que tudo fizeram para que se apoderar da Direcção e direcionar o projecto de acordo com os seus interesses mesquinhos de grupo.
Caros Delegados, quero com isto chamar a Vossa atenção para a necessidade de mantermos – nos vigilantes contra possíveis infiltrações de certos elementos aliados a interesses alheios que visam denegrir á imagem da Limiar, dos seus Dirigentes e impedir a concretização de vários apoios internos e externos á Limiar que, firmemente, esta apostada em marcar a diferença na criação das mínimas condições para todos os seus associados, por forma a combater – se a fome e a pobreza no seio da classe, e também para sairmos da dependência do Estado.
Sabemos as reais intenções e as suas motivações mas nós estamos conscientes da justeza da nossa causa, sabemos donde saímos, para onde vamos e com quem podemos contar e a história se encarregará de julgar cada um de nós e, enquanto isso, vamos continuar a trabalhar pois estamos certos da nossa vitória.
A Limiar está unida e forte e tem uma Direcção coesa, que está pronta para novos desafios.
Este momento é o de unir, o que esteve separado ao longo da trajectória ou história da Limiar e de reunir as sinergias para a realização dos grandes objectivos comuns.
São muitas as tarefas que nos esperam, mas sabemos por onde começar e como caminhar, porque afinal os Delegados acabaram de aprovar as linhas de força que indica o rumo a seguir.
O engajamento de todos na acção será fundamental e deciso para a erradicação da fome e pobreza, para um amanhã melhor. Não cruzaremos os braços, se tiveremos em conta a situação económica social no seio da classe que é muito preocupante (da pensão mensal não passamos), que recebemos do Estado Angolano.
O futuro da Limiar está nas nossas mãos. O êxito apenas depende da nossa dedicação no trabalho.
O caminho da felicidade passa obrigatoriamente pela dedicação, sacrifício e aumento das competências dos seus responsáveis e quadros.
Apesar dos previsíveis obstáculos, não há dúvidas que havemos de triunfar. Não há metas impossíveis na trajectória de um colectivo batalhador quando este se propõe lutar com fé, realismo e abnegação.
Acreditamos em nós próprios e nas nossas capacidades já percorremos meio caminho para o sucesso.
No, entretanto, a Limiar na qualidade de parceira social do Estado, neste grande desafio contamos com os apoios dos nossos parceiros do Executivo Angolano para sairmos dessa situação.
Sempre com objectivo de avançarmos com a Limiar em benefício dos filiados, temos ampliado o nosso raio de acção, criando diversas formas de cooperação, quer a nível interno como externo.
É neste contexto rubricamos dois importantes acordos de financiamento de projectos, no sector da Agropecuária, transportes, pescas e construção.
A Direcção da Limiar, tem trabalhado escrupulosamente, na aplicação do que o estatuto prevê e estipula no que concerne a reintegração social de seus membros associados em programas e projectos socio – económicos para promover o seu bem-estar social, criar poupança, gerar riqueza e criar empregos, participando assim, no amplo processo do desenvolvimento do país.
Foi no âmbito desta senda, que lançamos há anos atrás o programa de implantação de projectos habitacionais e de cooperativas multidisciplinares e de campanha incluindo alguns projectos de carácter singular e colectivo, sensibilizando os nossos membros associados a disseminarem e a aprenderem as práticas profissionais do empreendorismo e do agronegócio para obter rendimentos aceitáveis, dos seus negócios.
Como Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria já provamos a nossa lealdade para com a Nação e agora, estamos empenhados na materialização de um programa sério que visa uma importante franja da sociedade que foi duramente fustigada pela guerra. Materializando as orientações do Executivo Angolano, estamos no caminho e na direcção certa pois, com apoio, mais incentivo, os membros associados á Limiar terão uma vida melhor. Já estamos a dar exemplos do que somos e seremos capazes de realizar, se tivermos os apoios necessários.
O nosso programa “Habita Angola” está a devolver o sorriso e a esperança por uma vida melhor a muitos militares reformados que, ao regressarem dos campos da guerra, se sentiam esquecidos, agora têm vontade de viver. Vamos continuar a dar o nosso melhor para a renovação e consolidação das esperanças e certezas desta importante franja da sociedade Angolana.
No âmbito do programa de combate á fome e á pobreza, a Limiar tomou a iniciativa de criar um amplo programa de criação de várias Cooperativas Multidisciplinares e de Campanha Agrícola, como forma de gerar riquezas para os militares reformados, sobretudo como forma da sua independência económica e de libertar o Estado Angolano de um pesado fardo.
Mobilizar o maior número possível de militares reformados e formar o maior número possível de Cooperativas em diversas esferas da vida económica e social constitui o Plano estratégico da Limiar, de maneira a engajar os seus membros e elevar o seu nível de vida.
Quero terminar, mas antes deixar esta mensagem para a classe dos Militares Reformados.
“Queremos sublinhar que é oportuno meditarmos seriamente no futuro. Reflectirmos sobre uma unidade coesa que possa quebrar o gelo da desunião.”
A nossa mensagem é de esperança e união! Só unidos seremos cada vez melhores e porque enquanto lutarmos pelos nossos direitos divididos só encontraremos debilidades em atingirmos os nossos objectivos. Porque só a união faz a força. Recrutem o maior número de membros para o seu ingresso na Limiar, porque todos cabemos nela, sejam quais forem as suas motivações políticas ou partidárias.
Urge a necessidade de juntos unirmos esforços físicos e intelecto, de forma a encontrarmos e enfrentarmos as ingentes inquietações dos nossos Companheiros de armas. Assim sendo, os nossos interesses não se devem reduzir tão-somente na pensão atribuída mensalmente, mas, sim outros kits que a Lei nos proporciona e que não são aproveitados devido à desunião que prevalece no seio dos que lutaram por Angola.
O momento cada vez vislumbra que não há alternativa que não seja juntos empenhamos – nos pela mesma causa porque torna – se perseverante nos unirmos, de forma a não criarmos um fosso que permita a penetração dos amigos da desunião e desordem.
O Militar Reformado, pela sua magnitude tem responsabilidade de sobra que não se deve apresentar diante do Estado e do Governo em forma de retalhos ou machucados pelo egoísmo de reduzidos gananciosos que pretendem atingir objectivos obscuros á margem dos interesses supremos da maioria que não é o nosso objectivo como Liga, lutar pela posse de poder no seio da Classe, mas, almejarmos uma luta incessante em defesa daqueles que pretendem ver o Militar Reformado cada vez mais a florir no desenvolvimento social.
Torna – se relevante que avancemos organizados e esqueçamos o que no passado nos dividiu, olhemos no futuro para que o amanhã seja melhor para os nossos vindouros e estes encontrem uma obra que se possam guiar e orgulharem – se que o pensamento dos seus passados foi uma pedra basilar para o engrandecimento das suas ideias.
Faço um apelo aos militares reformados que pautem pelo princípio do associativismo, para juntos consigamos resolver melhor os nossos problemas e não promover a violência.
Desejo a todos bons êxitos na consecução dos nossos objectivos.
Augusto Sebastião Sanda
Presidente da LIMIAR
A limiar, é chamada a liderar este projecto de construção de moradias condignas para seus membros associados e de todos militares reformados de angola.neste local em que nos encontramos, território da então primeira região militar, de onde se embrenharem e se forjaram jovens que se tornaram valorosos combatentes, muitos dos quais na condição de anómimos, outros ainda entre nós. Razão que nos moveu em sua homenagem para escolha deste importantissimo território dos dembos (piri).
O proposito é a construção de 200 moradias nesta região do tipo t3 e t4, devidamente apetrechadas que desde este acto de lançamento da pedra, se vão iniciar a sua construção.de realçar que este processo de construção vai se estender por todo o território nacional, abrangendo todos os reformados de angola. Queremos muito gentilmente agradecer á sua excelência senhor governador e o governo da província por nos conceder todo carinho e atenção de que fomos alvos o que permitiu que hoje nos apresentemos com muito orgulho e satisfação e com o sentimento de que a missão será cumprida.